segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

RoboCop

"Uma máquina não sabe o que é ser humano, não entende o valor da vida... então, por que deveríamos permiti-la tirar uma? Para julgar a vida e a morte precisamos de pessoas que diferenciem o certo do errado. O que suas máquinas sentem?"


          Com o estrondoso sucesso de Tropa de Elite 2 nas bilheterias nacionais, o interesse de Hollywood pelo diretor José Padilha seria inevitável. Após recusar diversas propostas, realizar o remake de RoboCop foi a missão que o brasileiro escolheu encarar. Admirador do longa original, Padilha enxergou, no clássico de Paul Verhoeven, uma proposta que se alinha com temáticas de sua própria filmografia. Já na abertura do longa, o espectador depara-se com robôs e drones sendo utilizados pelos EUA em solo estrangeiro, mais precisamente em uma missão de "pacificação" no Teerã.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Lobo de Wall Street

"Essa é Ellis Island, pessoal. [Independente de] quem são vocês, de onde vieram... Esta é a terra da oportunidade. Stratton Oakmond é a América!"


          A ascensão e a queda, segundo Martin Scorsese, são elementos de grande fascínio para o público. Não à toa, Os Bons Companheiros (1990) se mostra como um dos mais competentes exemplos cinematográficos dessa dinâmica. Em O Lobo de Wall Street, o diretor claramente retoma tal estrutura narrativa (de ascensão e queda) para contar uma nova história. Em tempos nos quais notícias a respeito de crises econômicas deixaram de ser novidade, Scorsese se baseia novamente em fatos reais, trocando o mafioso Henry Hill pelo corretor da bolsa de Nova York Jordan Belfort.