São muitos os fatores que fazem de "O Mágico de Oz" (1939), um verdadeiro clássico. O filme usou inteligentemente a cor, tecnologia até então recente nas telas, mas é acima de tudo por sua história que será eternamente lembrado. Afinal, o que adianta ser uma revolução tecnológica sem ter algo válido a contar? (Ok, James Cameron?)
Na famosa trama, Dorothy se arrepende de fugir de casa e após fazer o caminho de volta acaba sendo engolida por um ciclone, o qual a leva pra um mundo fantástico, além do Arco Íris. Em poucos minutos, já é fácil se comover com a motivação do quarteto principal devido à toda inocência que ronda o mesmo. Todos precisam chegar à Cidade Esmeralda e ter seus pedidos atendidos pelo grande e poderoso mágico. O Espantalho quer um cérebro, o Homem de Lata um coração, o Leão um pouco de coragem e Dorothy, é claro, quer voltar para casa, pois como ela mesma aprende: "There's no place like home!".
Você leitor, a esta altura, deve estar se perguntando: "Mas por que raios relembrar esse filme?" Simples! "O Mágico de Oz" é a oportunidade perfeita de se debater uma questão, hoje, muito importante: A crise criativa de Hollywood.