quinta-feira, 19 de maio de 2011

House: 7ª Temporada Ep (13 - 16)


          A sétima temporada de House, após um começo morno, finalmente mostra a que veio em Duas Histórias. O décimo terceiro episódio da série começa o que se estenderá, gradualmente, pelos três seguintes: O relacionamento de House e Cuddy levado ao limite.
          Desde o último episódio da temporada passada, tornou-se evidente que o gerenciamento dessa relação seria o grande dilema do novo ano da série. Porém, deve-se aplaudir a atitude dos roteiristas de antecipar o inevitável conflito entre as partes, ao invés de apenas esperar o fim da temporada.
          Destrinchando a crise do casal, em seus contornos mais densos, desde o décimo terceiro episódio, tem-se tempo para trabalhar todas as consequências geradas pela instabilidade dessa relação. Consequências interessantes, aflitivas e surpreendentes.
          Muitos foram os episódios que acabaram com o doutor, solitário, em seu apartamento... Às vezes bebendo, às vezes tocando uma triste melodia no piano. Acontece que, ao longo de tantos anos, House convenceu-se de que assim está melhor. Sozinho. Amargo... Infeliz. Toda a ironia, sarcasmo e retaliação do médico sempre significaram uma forma de provar a todos, e também a si mesmo, que seu método de vida valia a pena.
           Contudo, após sete temporadas, ser o ‘gênio-incompreendido-drogado-arrogante’ tem seu preço. Finalmente, chegou-se um ponto em que House precisa questionar sua própria filosofia de vida. Sim, ela que funcionou tão bem, por tanto tempo, e faz de House quem, de fato, ele é, mostra-se, enfim, abatida. O médico terá que tornar-se, portanto, o contraponto de sua própria máxima: “As pessoas não mudam”. A questão é... Será isso possível?
           Honestamente, nada me deixou mais feliz do que a confirmação da oitava temporada como, provavelmente, a última. House está, neste ponto da trama, enfrentando seu pior inimigo: A própria felicidade. Portanto, quais maiores desafios poderiam estar pela frente?!
           Não pense, porém, que a trama tornou-se piegas. O questionamento da série tende à filosofia, como sempre, e não a um clima novelesco. E, exatamente por isso, não me arrisco a chutar um final. Mesmo que o doutor acabe acertando-se com a vida, isso será mostrado de forma surpreendente. Afinal, a personalidade única de House sempre foi atrativo principal do programa, que sempre apresentou questões interessantes para serem refletidas. Um final previsível, certamente, não é o que veremos.

Quanto aos episódios:
SPOILERS
13º (Duas Histórias) - Foge da narrativa habitual e faz algumas homenagens, brincando com clássicos como Pulp Fiction e Os Caça-Fantasmas. Cuddy alerta que House precisa mudar suas atitudes, mas com uma divertida metáfora, vê-se que o doutor é, ainda, uma criança.

14º (À Prova De Recessão) - Perder um paciente sempre deixa House inconformado e até meio transtornado. Neste episódio, não foi diferente. O médico nota que toda a felicidade de sua vida está desacelerando seus diagnósticos. No inesperado final, House afirmar escolher Cuddy ao invés de seus pacientes.

15º (Bombas) – Provavelmente o destaque da temporada, tão tenso quanto um seson finale. Neste episódio é apresentado ao público um trágico paradoxo: É tentando mudar que House acaba cometendo os mesmos erros. Mais uma obra prima da sempre competente Liz Friedman (roteirista). Sensível e revelador... Com direito a musicais e paródia de ‘Two And a Half Man’.
           No final, para a surpresa do público, um velho conhecido está de volta...


16º (Fora do curso) - House voltando a ser o canalha de sempre, desta vez, antipático até para o mais fiel dos fãs. Na tentativa desesperada de provar a si mesmo que sua estupidez vale a pena, o médico começa a se envolver em todo tipo de loucuras... De prostitutas à pulos de sacadas. Para o desespero de Wilson...
FIM DO SPOILER
Não Perca!


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Abraço!

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