"Uma máquina não sabe o que é ser humano, não entende o valor da vida... então, por que deveríamos permiti-la tirar uma? Para julgar a vida e a morte precisamos de pessoas que diferenciem o certo do errado. O que suas máquinas sentem?"
Com o estrondoso sucesso de Tropa de Elite 2 nas bilheterias nacionais, o interesse de Hollywood pelo diretor José Padilha seria inevitável. Após recusar diversas propostas, realizar o remake de RoboCop foi a missão que o brasileiro escolheu encarar. Admirador do longa original, Padilha enxergou, no clássico de Paul Verhoeven, uma proposta que se alinha com temáticas de sua própria filmografia. Já na abertura do longa, o espectador depara-se com robôs e drones sendo utilizados pelos EUA em solo estrangeiro, mais precisamente em uma missão de "pacificação" no Teerã.